DJURTUS: CONHEÇA A HISTÓRIA, DADOS ESTATÍSTICOS E JOGADORES PRESENTES NAS EDIÇÕES DE CAN
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A Seleção Nacional de Futebol – Djurtus, prepara a sua terceira participação consecutiva numa fase final do Campeonato Africano das Nações.
Depois de marcar presença no magno evento do futebol africano no Gabão, em 2017, e no Egito, em 2019, a turma nacional já está de malas feitas para carimbar a presença nos Camarões, naquilo que será a trigésima terceira edição do CAN.
As duas primeiras edições (Gabão’2017 e Egito’2019), não foram das melhores, ou seja, a turma nacional não conseguiu vencer nenhuma partida e não conseguiu chegar à próxima fase do campeonato.
No Gabão (CAN’2017), a Guiné-Bissau esteve inserida no grupo A com as seleções de Gabão (anfitriã), Camarões e Burkina Faso. No duelo da abertura (14.01.2017), a Guiné-Bissau empatou a uma bola com a seleção de Gabão, com o golo do defesa Juary, aos 90′, assistência de Zezinho, depois do avançado gabonês, Aubameyang ter adiantado no marcador aos 52′ do jogo. Uma partida histórica para a Guiné-Bissau, porque foi neste jogo que o defesa Juary escreveu a história indelével, por ser o primeiro guineense a marcar numa fase final do CAN, igualmente, na mesma partida o médio Zezinho conseguiu ser o primeiro jogador guineense escolhido “Man of the Match” nesta competição.
Dados estatísticos da Guiné-Bissau:
Remates – 11 (melhor que o adversário)
Remates à baliza – 0 (igual ao adversário)
Posse de bola – 41% (menor que o adversário)
Precisão de passe – 73% (menor que o adversário)
Faltas cometidas – 14 (menor que o adversário)
Cartões amarelos – 1 (igual ao adversário)
Cartões vermelhos – 0 (igual ao adversário)
Foras de jogo – 0 (menor que o adversário)
Cantos – 2 (menor que o adversário).
No segundo jogo, frente aos Camarões (18.01.2017), os Djurtus perderam por [2-1], embora foi um jogo histórico, onde o avançado Piqueti Djassi abriu o marcador com um golaço, aos 13′, a moda “Golden Boy”, que entrou na história dos melhores golos daquela competição, com assistência de Mamadu Candé. Na segunda parte houve reviravolta com os golos camaroneses de Siani aos 61′ e Ngadeu aos 78′. Uma partida em que Piqueti foi distinguido como Homem do Jogo.
Dados estatísticos da Guiné-Bissau:
Remates – 7 (menos que o adversário)
Remates à baliza – 0 (igual ao adversário)
Posse de bola – 41% (menor que o adversário)
Precisão de passe – 69% (menor que o adversário)
Faltas cometidas – 12 (menor que o adversário)
Cartões amarelos – 1 (igual ao adversário)
Cartões vermelhos – 0 (igual ao adversário)
Foras de jogo – 1 (menor que o adversário)
Cantos – 2 (menor que o adversário).
Já no último jogo do grupo frente a seleção de Burkina Faso (22.01.2017), o conjunto nacional perdeu por [0-2], com os golos dos burkinabês: Rudi Autogolo 11′ e Bertrand Traoré aos 57′.
Dados estatísticos da Guiné-Bissau:
Remates – 18 (melhor que o adversário)
Remates à baliza – 0 (mesmo que o adversário)
Posse de bola – 55% (melhor que o adversário)
Precisão de passe – 85% (melhor que o adversário)
Faltas cometidas – 19 (maior que o adversário)
Cartões amarelos – 1 (menor que o adversário)
Cartões vermelhos – 0 (igual ao adversário)
Foras de jogo – 1 (menor que o adversário)
Cantos – 9 (100% melhor do adversário).
Nesta primeira participação da Guiné-Bissau, o selecionador nacional Baciro Candé, contou com 23 Djurtus disponíveis, entre eles:
GUARDA REDES:
Jonas Mendes, Rui Suleimane Camará Dabó e Papa Masse Nbaye Fall.
DEFESAS:
Emanuel Gomis Mendy, Rudinilson Silva, Juary Marinho Soares, Agostinho Soares Nconco, Mamadu Candé, Tomás Dabó e Eridson Mendes Umpeça.
MÉDIOS:
Nanísio Lopes, José Luís Mendes Lopes (Zezinho), Boucundji Cá, Francisco Santos da Silva Júnior e Lassana Camará (Saná).
AVANÇADOS:
Idrissa Camará, Toni Silva Brito, Piqueti Djassi, Frédéric Mendy, Leocísio Júlio Sami, Abel Issa Camará, João Mário Nunes Fernandes e Aldair Adulai Djaló Baldé.
Na segunda participação consecutiva do país nesta competição, foi na última edição realizada no Egito, no ano 2019, onde os Djurtus figuraram no grupo F, com as seleções de Camarões, Benin e Gana.
O duelo da estreia da Guiné-Bissau na 32ª edição do CAN foi no dia (25.06.2019) frente a seleção dos Camarões, adversário da última edição, que voltou a vencer por [2-0], com os golos do defesa Yaya Banana aos 66′ e do atacante Stéphane Bahoken aos 69′.
Dados estatísticos da Guiné-Bissau:
Remates – 11 (menos que o adversário)
Remates à baliza – 1 (menos que o adversário)
Posse de bola – 39% (menos que o adversário)
Precisão da passe – 78% (menos que o adversário)
Faltas cometidas – 12 (menos que o adversário)
Cartões amarelos – 1 (menos que o adversário)
Cartões vermelhos – 0 (igual ao adversário)
Foras de jogo – 1 (menos que o adversário)
Cantos – 1 (menos que o adversário).
No segundo jogo com a seleção do Benin (29.06.2019), a turma nacional empatou a zero balas e conseguiu aquilo que até aqui é o segundo empate e único dois pontos conseguidos numa fase final da Copa Africana.
Dados estatísticos da Guiné-Bissau:
Remates – 11 (menos que o adversário)
Remates à baliza – 0 (menos que o adversário)
Posse de bola – 41% (menos que o adversário)
Precisão da passe – 74% (menos que o adversário)
Faltas cometidas – 15 (maior que o adversário)
Cartões amarelos – 1 (menos que o adversário)
Cartões vermelhos – 0 (igual ao adversário)
Foras de jogo – 1 (maior que o adversário)
Cantos – 4 (menor que o adversário).
Já na última partida da fase de grupos (02.07.2019), os Djurtus apesar de destaque importante, troféu de “Man of the Match” atribuído ao capitão Zezinho Lopes, não foi além duma derrota por duas bolas a zero, frente a poderosa seleção ganesa, com os golos do atacante Jordan Ayew aos 46′ e médio Thomas Partey aos 72′ da partida.
Dados estatísticos da Guiné-Bissau:
Remates – 6 (menos que o adversário)
Remates à baliza – 2 (menos que o adversário)
Posse de bola – 41% (menos que o adversário)
Precisão da passe – 75% (menos que o adversário)
Faltas cometidas – 20 (menos que o adversário)
Cartões amarelos – 1 (menos que o adversário)
Cartões vermelhos – 0 (igual ao adversário)
Foras de jogo – 2 (mais que o adversário)
Cantos – 3 (igual ao adversário).
Na segunda participação guineense, o selecionador nacional tinha à sua disposição os 23 convocados:
GUARDA-REDES:
Jonas Mendes, Rui Dabó e Edimar Vieira Cá.
DEFESAS:
Rudinilson Silva, Marcelo Djaló, Juary Soares, Mamadú Candé, Tomas Dabó, Nanú e Nadjack.
MÉDIOS:
Sori Mané, Pelé, Zezinho, Bura, João Jaquité e Moreto Cassamá.
AVANÇADOS:
Jorginho Intima, Piqueti Djassi, Toni Silva, Mama Baldé, Romário Baldé, Frédéric Mendy e Joseph Mendes.
E com malas feitas, a seleção nacional já se encontra no centro de estágio em preparação para participar no Campeonato Africano das Nações, a ser disputado nas terras de Roger Milla e Samuel Eto’o, Camarões, de 9 de Janeiro a 6 de Fevereiro.
Nesta 33ª edição do CAN, a terceira participação consecutiva da Guiné-Bissau, os Djurtus estão inseridos no Grupo D do Campeonato Africano das Nações com as seleções da Nigéria, Egito e Sudão.
Para enfrentar os adversários do grupo na Copa Africana, o selecionador nacional, Baciro Candé, convocou 24 jogadores dos 28 possíveis, segundo a última decisão da CAF sobre o assunto.
Uma convocatória que saiu muito tarde, ou seja, a moda Candé e cuja demora foi fortemente criticada pelas pessoas atentas ao futebol e amantes da seleção nacional.
Eis a lista dos 24 pupilos que vão defender as cores nacionais na terra dos Leões Indomáveis:
GUARDAS REDES:
Jonas Mendes (Beira Mar – Portugal), Maurice Gomis (Ayia Napa – Chipre) e Manuel Baldé (Vizela – Portugal).
DEFESAS:
Nanú (FC Porto – Portugal), Jefferson Encada (Leixões – Portugal), Simão Júnior (Vilafranquense – Portugal), Opa Sangate (Châteauroux – França), Fali Candé (Portimonense – Portugal), Lionel Ucha Alves (Atlético Clube Marinhense – Portugal), Fernandy Mendy (Alloa Athletic FC – Escócia) e Manconi Soriano Mané (Moreirense – Portugal).
MÉDIOS:
Bura (Farense – Portugal), Pelé (Mónaco – França), Alfa Semedo (Vitória de Guimarães – Portugal), João Jaquité (Vilafranquense – Portugal), Moreto Cassamá (Stade Reims – França) e Panutche Camará (Plymouth Argyle – Inglaterra).
AVANÇADOS:
Jorginho Intima (Wisla Plock – Polónia), Piqueti Djassi (Al Shoalah – Arábia Saudita), Mama Baldé (Troyes – França), Steve Ambri (Sochaux – França), Alexandre Mendy (Caen – França), Joseph Mendes (Chamois Niortais FC – França) e Mauro Rodrigues Teixeira (FC Sion – Suíça).
Será que são os melhores de momento para cumprir a missão esperada pelos guineenses?
Teoricamente, o conjunto nacional está num grupo difícil, que congrega grandes seleções, e terá uma tarefa árdua e que todos os guineenses esperam, que também é uma das metas traçadas pelos dirigentes, que é passar a fase de grupos.
Em Garoua, terra onde a caravana nacional vai sedear e por onde os Djurtus vão realizar os três jogos da fase de grupos, o conjunto nacional vai estrear frente da conhecida seleção do Sudão no dia 11 de Janeiro de 2022, às 19h, o segundo jogo será no dia 15 de Janeiro, frente a seleção do Egito nas mesmas horas no mesmo Estádio e vai fechar a fase de grupos com a seleção da Nigéria no dia 19 de Janeiro, também no mesmo Estádio e nas mesmas horas.
Eu enquanto guneensi , esta convocatória não é do meu agrado ou aliás não é o que eu estava a esperar ,eu esperava uma seleção modernizada com muitas cartas novas.isto não quer dizer de que os convocados não merecem a nossa confiança más sim a nossa seleção já precisa de uma remodelação profunda,ao meu ponto de vista desde selecionador ao estaff tenica. Na minha modesta opinião o mister Candé já deu tudo o que tinha para dar como selecionador da Guiné bissau…..