CAÍTO RECUSA RESPONDER ACUSAÇÕES DE MÁ GESTÃO DE FUNDOS DA FIFA
O presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Carlos Alberto Mendes Teixeira (Caíto) recusou, este sábado, (30.07) responder às acusações feitas pelo presidente em exercício do Sporting Clube de Guiné-Bissau, Ricardo Pascoal Caetano, sobre alegada gestão danosa de fundos doados à FFGB pela FIFA e CAF, durante o ano 2021.
O clube leonino criticou fortemente o comité executivo da FFGB, na passada quinta-feira, acusando esta entidade de ter gastado cerca de 2 BILIÕES de Francos CFA, sem justificativos convincentes.
Confrontado pela imprensa à margem da tomada de posse dos órgãos sociais da direção da recém-criada equipa de futebol denominada Zona II, o líder da FFGB recusou comentar tais acusações, limitando-se apenas em dizer que a sua visão é somente mudar o futebol nacional.
“Enquanto presidente da FFGB ninguém vai tirar o meu foco de mudar o futebol guineense”, sublinhou.
Teixeira desvalorizou ainda as acusações da equipa leonina, destacando que de momento, o mais importante é trabalhar para o desenvolvimento do futebol nacional.
“O mais importante é este ato da tomada de posse dos órgãos sociais do FC Zona II e não responder tais acusações”, justificou.
Convidado a comentar o fato de leões retirarem a confiança na sua pessoa e toda sua equipa, Caíto Teixeira voltou a dizer que o seu foco é colocar o futebol nacional ao mais alto nível, sustentando que a maioria dos seus associados estão com a sua direção “na nova dinâmica”, por isso, não está preocupado com aqueles que estão de costas voltadas com a sua liderança e da sua direção, numa clara alusão a Sporting Clube de Guiné-Bissau, “estou muito tranquilo para mudar toda essa situação”.
Refira-se que além dos fundos vindos de FIFA e da CAF, a Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) recebeu também da UEFA, em 2021, vinte e um milhões e seiscentos quarenta e seis mil e duzentos e vinte e cinco francos CFA (21.646.225), segundo o relatório de contas apresentado pela FFGB no congresso ordinário do dia sábado (23.07) e que foi aprovado pelos associados.
Recorde-se que a direção do Sporting Clube de Guiné-Bissau, através do seu presidente em exercício, Ricardo Pascoal Caetano revelou que a FFGB gastou cerca de dois biliões de francos CFA sem justificativos convincentes.
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