“BRUMA PODIA TER FEITO CARREIRA NAS MELHORES EQUIPAS DO MUNDO”
Talvez graças à experiência garantida ao longo de uma carreira que conta com passagens por campeonatos competitivos como Alemanha e Espanha, Bruma foi o único jogador do SC Braga a lidar com relativa facilidade com o ambiente escaldante da Luz.
Provavelmente, Bruma realizou frente ao Benfica o melhor jogo desde que regressou a Portugal, mas de uma forma geral a sua carreira tem correspondido às expectativas e o extremo foi conquistando relevância na equipa liderada por Artur Jorge. É verdade que os primeiros tempos não foram fáceis e Bruma tardou a entrar no ritmo dos guerreiros face a ausência de competição no Fenerbahçe, mas a partir do início de março o extremo ganhou lugar no onze e na Luz fez pela primeira vez um jogo completo com a camisola dos guerreiros.
«Não me surpreende a exibição de Bruma na Luz, ele tem um potencial e um talento dos jogadores raros e que cativam as pessoas para os estádios. Os jogadores estão agora muito iguais, mas o Bruma tem a faculdade de pegar na bola e desequilibrar e, quando existem jogadores com esta capacidade, as pessoas não se importam de pagar bilhete para ir ao estádio», assinala Oceano Cruz, que treinou o extremo em fase inicial de carreira na equipa B do Sporting.
Nessa etapa inicial, Bruma já revelava as qualidades que agora tem evidenciado em Braga e ganhava destaque em equipa recheada de grandes nomes como João Mário, Eric Dier, Ricardo Esgaio e Iuri Medeiros. «Ele jogava no Sporting B exatamente da mesma forma que joga atualmente no SC Braga, evoluindo como extremo esquerdo para aproveitar a facilidade que tem para fazer diagonais para a área», recorda Oceano.
O extremo seguiu o seu caminho e passou praticamente uma década fora de Portugal, assumindo uma condição de globetrotter com passagem por cinco países. O regresso às origens não surpreende Oceano e o antigo jogador considera até que Bruma selecionou bem o clube na hora de voltar a Portugal, mas de qualquer forma talvez exista um sabor a pouco na carreira do extremo. «Surpreende-me não ter feito carreira mais afirmativa como João Mário ou Dier, mesmo ao serviço da Seleção. Sempre teve um talento incrível e fica a sensação que podia ter feito carreira nas melhores equipas do mundo», destaca Oceano.
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©️ A Bola
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