ESTÁDIOS DE CANCHUNGO E BAFATÁ: MAIS UMA PROMESSA FALHADA NA ENTREGA (COM IMAGENS)
O presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), Caíto Teixeira voltou a falhar pela segunda vez com a data da conclusão das obras de requalificação do Estádio ‘Saco Vaz’ de Canchungo e do Estádio ‘Rei Pelé’ de Bafatá, este último o antigo Estádio da Rocha, cujas obras ainda estão sem uma nova data de entrega a vista.
Segundo constatou a reportagem de O Golo GB, no Campo Saco Vaz, em Canchungo, as obras de requalificação deste estádio, estão numa fase ainda muito longe da sua conclusão, apesar de serem visíveis alguns materiais que irão ser colocados neste recinto de futebol.
No dia em que a nossa reportagem esteve em Canchungo, não encontrou ninguém nas instalações da obra, ou seja, os funcionários da empresa que está a executar a obra da requalificação de ‘Saco Vaz’.
Entretanto, a direção do FC Canchungo está muito insatisfeita com a demora na conclusão do futuro Estádio Municipal de Canchungo, cuja requalificação está sem data para o seu término.
Refira-se que os trabalhos no futuro Estádio Municipal de Canchungo, estão a decorrer muito lento, tendo inicialmente o prazo para o término, previsto para o passado dia 30 de Junho, uma previsão que não foi concretizada, e não se sabe quando vai terminar essas obras, tudo indica que haverá um pouco de atraso para a sua conclusão, devido a morosidade nos trabalhos.
No último sábado, 1 de Julho de 2023, depois do jogo da 29ª jornada, em que o FC Canchungo foi derrotado pelo FC Sonaco por 0-1, em Pandim, um reduto alternativo onde os Lobos locais recebem seus jogos, falando à imprensa desportiva no final da partida, o segundo vice-presidente do FC Canchungo, Humberto Tavares, questionado pelos jornalistas sobre o andamento das obras da requalificação do Campo Saco Vaz, respondeu:
“Quanto a requalificação das obras do Campo Saco Vaz, não podemos esperar nada desta federação, quando temos uma instituição em que as pessoas não têm seriedade, porque a empresa quando não cumpre com o prazo deve perder o contrato, porque isto, é a terceira vez que foram anunciadas a entrega das obras, na placa que foi colocada, refere-se que o estádio será entregue no dia 30 de Junho de 2023, facto que voltou a não acontecer, por isso, as coisas devem ser tratadas com maior seriedade, quanto a isso, não podemos esperar mais nada sobre a conclusão do nosso campo”, sublinhou Humberto Tavares.
O dirigente dos Lobos de Canchungo disse ainda que “não podemos fazer nada e andamos a assumir muitas despesas que saem dos nossos bolsos para os nossos jogadores deslocarem todos os dias para local de treino em Pandim, e esta obra pode ficar até mais de 10 anos sem terminar, como já tinha acontecido com o primeiro projeto para requalificação do Campo Saco Vaz, que não concluiu até hoje”.
De recordar que o lançamento oficial da primeira pedra para as obras de requalificação do Campo Saco Vaz de Canchungo e do Campo Rei Pelé de Bafatá, aconteceu no dia 28 de Julho de 2022, em Bafatá, na altura o presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Caito Teixeira tinha garantido que as obras serão entregues no prazo de cinco meses, ou seja, em Novembro de 2022, facto que não aconteceu, e voltou outra vez a apontar o dia 1 de Janeiro de 2023, que as referidas obras vão terminar dentro de 6 meses, outro fato que voltou a não consumar.
Esta última garantia do líder máximo da entidade que regula o futebol nacional, foi quando estava a confirmar a chegada de 74 contentores de materiais para as obras dos referidos campos no interior do país. O presidente da FFGB falava numa conversa com a imprensa, à margem da visita efetuada pela sua instituição a algumas academias de futebol das regiões de Biombo e Cacheu, em que garantiu que se as obras não foram concluídas dentro do prazo previsto, colocaria o seu cargo à disposição, isso, segundo uma publicação feita numa das edições do portal FUT 245, a que O Golo GB teve acesso, num artigo publicado a 1 de Janeiro de 2023.
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Recorde-se que um grupo de jovens de Bafatá havia questionado a demora do início das obras do agora Estádio Rei Pelé, ex-Rocha, e em resposta, o presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Caíto Teixeira, numa declaração à imprensa no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, criticou duramente o questionamento dos jovens de Bafatá, até ao ponto de dizer que aquelas pessoas estão a reclamar como se soubessem de onde veio o dinheiro para a realização daquelas obras.
©️ O Golo GB
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