“DEMORA NAS OBRAS DO CAMPO DE CANCHUNGO E BAFATÁ É DA RESPONSABILIDADE DA FIFA” – CAITO TEIXEIRA
O presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Carlos Alberto Mendes Teixeira, revelou hoje (26.07), numa conferência de imprensa na sede da Federação de futebol da Guiné-Bissau a vinda ao país de uma equipa de avaliação do organismo que gere o futebol mundial FIFA.
Perante os jornalistas, o líder máximo do futebol nacional, abordou vários temas, dos quais, a demora na conclusão das obras do Estádio Saco Vaz (Canchungo) e Estádio Rei Pelé, antigo Estádio da Rocha, em Bafatá,
no qual negou a responsabilidade da sua instituição na conclusão das obras, atribuindo essa responsabilidade à FIFA.
“A última vez que os membros da FIFA visitaram o país, a Federação fez um caso inédito, onde acompanhou toda a intervenção da FIFA para poder permitir que os amantes do futebol soubessem o que é que a FIFA estava a fazer no país. Desta vez, eles estarão no país para dissipar as dúvidas de uma vez por todas. Eu não queria falar sobre as obras dos dois campos, porque é um assunto que as pessoas foram preparadas para desvirtuar”, afirmou Teixeira, acrescentando que a competência da FFGB nessas duas obras é meramente fiscalizador. “O detentor das obras é a FIFA, é quem organizou todos os dossiês dos concursos e foi eles que contrataram a empresa que está a trabalhar nos dois campos”.
Perguntado sobre as garantias que foram dadas pela empresa responsável pelas obras, Caíto Teixeira, disse que a Federação mostrou à FIFA a sua inquietação com a demora das obras.
“Mesmo a FIFA não está de acordo com a empresa que foi adjudicada as obras, mostramos a eles que essa demora tem um prejuízo enorme para as equipas, porque eles deixaram de jogar nos seus campos e são obrigados a procurarem outra alternativa. Sabemos que as equipas da Guiné têm dificuldades financeiras enormes, visitamos as duas obras e constatamos pouca mão de obra, tivemos grandes discussões com a empresa responsável pelas obras e pedimos que aceleram os trabalhos o mais rápido possível”, aconteceu
O presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau mostrou ainda que é imperativo a conclusão das obras dos dois campos antes do final do ano, para que as equipas possam voltar a competir nos seus campos com mais condições.
De recordar que o lançamento oficial da primeira pedra para as obras de requalificação do Campo Saco Vaz de Canchungo e do Campo Rei Pelé de Bafatá, aconteceu no dia 28 de Julho de 2022, em Bafatá, na altura o presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Caíto Teixeira, tinha garantido que as obras serão entregues no prazo de cinco meses, ou seja, em Novembro de 2022, facto que não
aconteceu, e voltou outra vez a apontar o dia 1 de Janeiro de 2023, que as referidas obras vão terminar dentro de 6 meses, outro fato que voltou a não consumar, e hoje negou a responsabilidade na demora das obras.
É de referir que a equipa da avaliação da FIFA, chegará ao país no próximo dia 30 deste mês e no dias 31 vai visitar o Estádio Rei Pelé, em Bafatá, no dia 1 de Agosto, estará em Canchungo, no Estádio Saco Vaz, pelo mesmo objetivo.
© Camnaté Mbundé