ÁRBITROS MARCHAM PARA PEDIR DEMISSÃO DE FIDEL GOMES
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Juízes continuam de costas voltadas com a liderança do Conselho de Arbitragem
O colectivo dos árbitros realizou hoje de manhã (15.09), em Bissau, uma marcha pacífica desde o Estádio Lino Correia até o Alto Bandim, na sede da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, para exigir a entidade que regula o futebol nacional a demissão do antigo árbitro internacional guineense, Fidel Gomes das suas funções no Conselho da Arbitragem (CA).
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Numa marcha feita do Estádio Lino Correia até as instalações da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, os árbitros exibiram dísticos, acompanhado por som de apitos e cartolinas vermelhas exibidas e a pedir a atual direção da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, liderada por Caíto Teixeira a exoneração de Fidel Gomes à frente dos homens de apito da Guiné-Bissau.
Nos dísticos foram destacadas as seguintes frases: “não há corrupção na FIFA e CAF, conselho de arbitragem fora, ku Fidel nkana pita djugo”, entre outros.
Saliente-se que o coletivo dos árbitros não só está a pedir a demissão de Fidel Gomes, mas também a demissão em bloco dos membros do conselho de arbitragem, em que evocam a alegada corrupção instalada naquele órgão que representa os árbitros.
Refira-se que na semana passada, o mesmo grupo de árbitros, que está descontente com o trabalho de Fidel Gomes a frente do CA tinham realizado um protesto com o mesmo objetivo, pedindo ao presidente da FFGB Caíto Teixeira para retirar Fidel Gomes do cargo do presidente do CA, na mesmo ocasião os árbitros exibiram dísticos e cartolinas vermelhas.
Segundo estes árbitros, que estão a reivindicar a saída de Fidel Gomes do Conselho da Arbitragem de futebol guineense, sustentam que o atual responsável do órgão está a praticar corrupção neste órgão dos árbitros da Guiné-Bissau.
Recorde-se que a marcha de hoje teve início no Estádio Lino Correia e seguiu-se até ao Alto Bandim, junto da sede da Federação de Futebol da Guiné-Bissau.
O presidente do Conselho de Arbitragem, Fidel Gomes, deve reagir amanhã (16.09), numa conferência de imprensa.
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