ANSU FATY CONSIDERA DE TRISTE E VERGONHOSA A FUGA DE JOGADORES EM PORTUGAL
Antigo internacional guineense é pai de um dos 17 atletas convocados para representar a Guiné-Bissau no torneio Cascais Luso Cup 2024
A reação de Ansumane Seidi Fati (Ansu Faty) aconteceu durante uma grande entrevista concedida ao portal desportivo O Golo GB no último domingo, 14 de Julho de 2024, na qual falou do percurso no futebol nacional e internacional.
Assista aqui a entrevista completa de Ansu Faty👇🏿
De recordar que doze jogadores da Seleção Nacional Sub’17 da Guiné-Bissau fugiram do centro de estágio em Portugal, no último sábado, 13 de Julho de 2024, onde participavam na primeira edição do torneio lusófono Cascais Luso Cup.
As informações apontam que a Federação de Futebol da Guiné-Bissau obrigou que os pagamentos de vistos e seguros de viagem sejam assegurados pelos responsáveis das diferentes academias cujos jogadores foram selecionados para participar no torneio Cascais Luso Cup 2024, em Portugal.
Essas informações da alegada de cobrança de visto e seguro de viagem às academias do país foram confirmadas no domingo, (14.07), numa entrevista exclusiva ao portal desportivo O Golo GB, pelo antigo internacional guineense, Ansumane Seidi Fati, cujo filho Seco Ansumane Seidi Fati está entre os atletas convocados da Guiné-Bissau para a Cascais Luso Cup.
“Na verdade, pelo menos, no caso do meu filho, fui obrigado a pagar o visto e seguro de viagem dele, o que numa situação normal, não deveria ter acontecido, porque a federação ou o governo são responsáveis pelas viagens das seleções, mas decidi pagar para satisfazer o desejo do meu filho”, revelou antigo avançado dos Djurtus.
“Falei com o presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau sobre o assunto, mas ele me confirmou que os responsáveis das academias é que deveriam pagar o visto e seguro de viagem dos seus jogadores, não os pais como aconteceu”, acrescenta.
Questionado sobre a fuga dos 12 jogadores, incluindo o seu filho, que vieram representar o país, Duque, como é conhecido entre amigos, perguntou aos responsáveis da comitiva da Federação de Futebol da Guiné-Bissau à Cascais Luso Cup, onde é que estavam aquando da fuga dos miúdos?
“Não podemos permitir este tipo de brincadeira”, para de seguida questionar “onde é que estavam os responsáveis da comitiva nacional aquando da fuga dos jogadores, ou seja, que tipo de controlo têm sobre estes miúdos no centro de estágio”.
O experiente goleador guineense, atualmente nos luxemburguês do CS Sanem da terceira divisão do Luxemburgo, lamentou a forma como os da Federação de Futebol da Guiné-Bissau exibiram nas redes sociais as identidades dos miúdos.
Saliente-se que ontem, 15 de Julho de 2024, o diário português Notícias ao Minuto avançou que os doze jogadores foragidos havia voltado ao centro de estágio da Seleção Nacional Sub’17 em Portugal, mas segundo uma nota publicada minutos depois nas redes sociais da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, só tinham regressado 8 dos 12 futebolistas que fugiram, restando os outros quatro atletas que ainda estão em fuga.
Refira-se que o antigo avançado dos Djurtus responsabiliza a Federação de Futebol da Guiné-Bissau, equipa técnica nacional, como também os pais e encarregados dos jogadores pelo sucedido.
Por outro lado, Seidi Fati considera de triste e vergonhosa a situação da fuga dos jogadores e consequentemente falta de comparência na final do torneio frente a seleção Brasileira.
Recorde-se que o torneio Cascais Cup foi conquistado pelo Brasil e na segunda posição fica a Guiné-Bissau dada a sua ausência na final, porque só tinha 6 atletas disponíveis dos 17 convocados para a primeira edição desta competição dos Sub’17.
©️ Aladje Seidi
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