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KABI ACUSADO DE FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS

setembro 20, 2024

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Jovem empresário terá alegadamente falsificado documentos para receber cerca de 150 mil euros como direito de compensação de um jogador, por parte do Sporting Clube de Portugal

O presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Carlos Alberto Mendes Teixeira, acusou o empresário do futebol, Adilé Domingos Sebastião, vulgo Kabi, de falsificação de documentos que lhe terá permitido receber, no mês de Abril, um montante monetário estimado em cerca de 150 mil euros como direitos de compensação de um jogador, por parte do Sporting Clube de Portugal.

Em conferência de imprensa promovida por FFGB, Caíto Teixeira afirmou que o dirigente desportivo e empresário fez a questão de falsificar os documentos para poder adquirir os direitos de formação de um jogador a favor da sua academia, Fidjus di Bidera, e ter acesso ao montante em causa que, segundo disse, deveria ser partilhado a várias academias do país por onde o referido jogador passou.

“Falsificou os documentos onde impediu que várias academias tivessem acesso àquele montante. Aquele jogador, [sem citar o nome], passou por várias academias. Falsificou todo o documento para dizer que o jogador é de Fidjus di Bidera”, afirmou na última quarta-feira, (18.09), na sede da FFGB, em Bissau, para falar dos últimos acontecimentos no organismo gestor de futebol no país.

“A Guiné-Bissau não vai sair prejudicada por motivos de Kabi. Recebeu um valor de 148 mil euros. Aquele valor deveria ser dividido por várias academias por onde o jogador passou”.

Por outro lado, Caíto Teixeira revela ter reunido com o Sporting Clube de Portugal, onde foi informado que os leões de Alvalade não vão receber nenhum jogador vindo da Guiné-Bissau enquanto Kabi estiver no futebol guineense.

“Kabi é um filho de Guiné extremamente perigoso”, atirou Caíto Teixeira.

Relativamente ao processo interposto no Tribunal Arbitral de Desporto, TAS, com sede em Lausanne, na Suíça, o presidente da Federação Futebol da Guiné-Bissau disse que o empresário não teve provas para avançar com o processo, acrescendo que “ao contrário da alegação do mesmo”.