DEFICIENTES SOLICITAM APOIO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA PARA TORNEIO DE CAP-SKIRRING
A Federação de Desporto para Deficientes da Guiné-Bissau prepara a participação na 12ª edição do torneio sub-regional de Cap-Skirring, sul do senegal, que irá juntar de 04 a 07 de agosto do ano em curso, quatro países, nomeadamente, Senegal (anfitrião), Guiné-Bissau, Gâmbia e Guiné-Conacri.
A organização federativa de desportistas deficientes, prevê participar no evento internacional com quatro modalidades (Basquetebol cadeira de roda, Voleibol sentado, atletismo e futsal para surdos e mudos).
Na manhã deste sábado (22.07), a FDDGB apresentou os atletas de diferentes modalidades que irão representar o país na décima segunda edição da prova.
Falando à imprensa, Osvaldo Indi, Presidente da Federação de Desporto para Deficientes, disse que os preparativos estão indo bem, apesar de algumas dificuldades e lamenta profundamente a indisponibilidade até agora, de verbas para a participação da Guiné-Bissau, pelo que solicita o governo, através do Ministério da Cultura, Juventude e dos Desportos e o presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, a prestarem apoio a sua instituição para a melhor representação das cores nacionais.
A esperança do líder federativo reside na próxima semana, porque segundo disse, apesar de muitos encontros e solicitações, ainda não receberam nenhuma luz verde, mas está esperançoso que os governantes guineenses vão respeitar as recomendações das Nações Unidas de incluir as pessoas com deficiência em todas as atividades, inclusive no desporto.
A apresentação dos plantéis teve lugar no Ginásio Dr. Manuel Brito, da Escola Nacional da Educação Física e Desportos ENEFD.
Arafan Sanhá, selecionador nacional da Federação de Desporto para Deficientes, afirmou que os seus atletas estão a recuperar progressivamente, tendo em conta o longo período de paragem pela falta de competição interna e queixa-se por outro lado, da péssima condição durante os treinos.
A nossa reportagem ouviu as expectativas da experiente atleta Camnalai da Silva Righna, que almeja boa representação em nome da Guiné-Bissau na décima segunda edição do torneio sub-regional, no solo senegalês, que também diz esperar apoio do executivo.
Importa recordar que a Guiné-Bissau é o país com mais troféus desde o início deste evento e sempre esteve representado com os atletas deficientes de diferentes modalidades.
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