DJURTUS: COMENTADOR DESPORTIVO DEFENDE CONTRATAÇÃO DO TREINADOR ESTRANGEIRO
A mudança do selecionador nacional à frente dos Djurtus continua a merecer destaques no panorama desportivo nacional, sobretudo depois da fracassada participação do país no CAN’2023, cuja final será disputada neste domingo, 11 de fevereiro.
Após a Federação do Futebol da Guiné-Bissau ter anunciado, na semana passada, a sua intenção de não renovar o vínculo contratual com Baciro Candé, que expira em março próximo, há quem defendeu que o treinador estrangeiro é o mais ideal neste momento para suceder Baciro Candé na liderança técnica da seleção nacional.
Opinião foi defendida na última sexta-feira por Braima Baldé, comentador dos assuntos do desporto, quando foi confrontado com a questão sobre que caraterísticas deve reunir o substituto do Baciro Candé.
Maudó, como é conhecido, fez perceber que, para evitar as possíveis situações do critério tendencioso da seleção dos jogadores para representar a seleção nacional, o treinador estrangeiro, preferencialmente português, é o mais ideal para suceder o mister Candé no comando técnico dos Djurtus.
Maudó adiantou que, se o futuro selecionador da Guiné-Bissau for um português seria melhor, sustentando que o futebol guineense depende muito do futebol português.
“Na minha opinião, deve ser um treinador estrangeiro. Se for um português seria ainda melhor. Porque os jogadores que temos lá fora, a maioria deles passou pela formação nas equipas portuguesas. Então o nosso futebol depende muito do futebol português. Por isso, o selecionador português tem mais percepção do futebol que a Guiné-Bissau tem”, disse ao Programa Na Linha do Golo da Rádio Popular FM.
“A mim, não importa quem. Mas o importante é que seja um treinador estrangeiro que saiba trazer a novidade à seleção nacional, que saiba criar mais ambição, outro nível do trabalho e outro nível da responsabilidade”, disse em relação aos nomes dos treinadores “Jorge Costa e Abel Xavier”, ambos portugueses.
© Balantó Danfa