“DIRIGENTES QUE ESTÃO NA FFGB MALTRATAM JOGADORES”
Ex-internacional guineense reitera seu sentimento de abandono por parte das autoridades desportivas da Guiné-Bissau
O antigo lateral esquerdo dos Djurtus, Bacar Baldé, que contraiu uma grave lesão ao serviço da Seleção Nacional de futebol da Guiné-Bissau, o azar que lhe afastou precocemente dos relvados, continua muito revoltado e descontente com a atitude dos dirigentes da Federação de Futebol da Guiné-Bissau.
O jogador diz sentir-se abandonado pela entidade desportiva que regula o futebol nacional, após ter lesionado ao serviço dos Djurtus no jogo de preparação para o CAN’2019, frente à Seleção de Angola, cuja lesão o afastou de participar no Campeonato Africano das Nações – Egito’2019.
Saliente-se que Bacar Baldé voltou mais uma vez, a recorrer às redes sociais para manifestar e reiterar o seu descontentamento com as autoridades desportivas do país, principalmente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau.
“Guiné-Bissau, Federação de Futebol da Guiné-Bissau, não esqueçam que ainda o meu pé está neste estado”, vincou Bacar Baldé, numa publicação acompanhada com algumas imagens suas ao serviço dos Djurtus, incluindo uma fotografia do Raio X que espelha a situação da sua lesão.
Refira-se que na mesma publicação, ao responder comentários de alguns internautas, incluindo jogadores que já representaram a Seleção Nacional, assim como outros atletas que ainda não optaram em representar os Djurtus – ocasião serviu para que o antigo jogador da camada de formação do FC Porto, que teve passagens por vários clubes de futebol português, aconselhar e chamar atenção aos outros jogadores que querem um dia representar a Seleção da Guiné-Bissau para tomarem muito cuidado em escolher a Seleção da Guiné-Bissau, por causa dos atuais dirigentes que estão na testa da Federação de Futebol da Guiné-Bissau há mais de duas décadas, relativamente à forma como tratam os jogadores.
“Para quem pensa em representar a Seleção da Guiné-Bissau com os dirigentes que lá estão há mais de duas décadas, que tenham em conhecimento como um jogador é tratado e maltratado…enquanto continuarem lá, os sonhos e oportunidades continuam a morrer”, escreveu Bacar Baldé, numa publicação a que a redação de O Golo GB teve acesso.
Segundo o post de Bacar Baldé, na sua página oficial na rede social Facebook, acompanhado de várias fotografias, incluindo uma com cabos, aparentemente, de electricidade nas mãos a trabalhar num local, ou seja, numa empresa chamada ‘Elco Queimadores de Óleo e Gás Serviço’.
“Quem pensa em representar a Seleção da Guiné-Bissau com estes dirigentes deve saber que eles maltratam os jogadores”, alertou Bacar Baldé.
Recorde-se que a grave lesão de Bacar Baldé ao serviço da Seleção Nacional de futebol da Guiné-Bissau, Djurtus, forçou o jogador a não continuar a jogar o futebol, por causa de sucessivas dores.
Ainda na sequência desta lesão, Bacar Baldé fez várias denúncias, ou seja, diretos no seu Facebook e até chegou a promover uma conferência de imprensa em Bissau, explicando detalhadamente como ele foi tratado pelos dirigentes da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB).
Na mesma ocasião, Bacar Baldé sustenta que foi abandonado num hospital onde estava a receber os tratamentos médicos, acrescentando que foi ele quem pagou o resto do seu tratamento médico no hospital.
Recorde-se ainda que naquela conferência de imprensa, na capital guineense, acusou vários dirigentes da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, principalmente, o vice-presidente de antiga e atual direção da FFGB, Celestino Gonçalves (Tinex) e Crudinilson ex-guardião internacional guineense, que trabalhava na estrutura da Seleção Nacional de futebol ligado aos jogadores.
A semelhança de Bacar Baldé, outro antigo internacional pelos Djurtus, Braima Injai (Banjai) lesionou-se em representação da Seleção Nacional da Guiné-Bissau, em pleno Estádio Nacional “24 de Setembro”, em Bissau, mas acabou por ser abandonado pelas autoridades desportivas do país.
© O Golo GB
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